Resumo do Estágio 11/12


O último dia de estágio do Sporting na Holanda concluiu-se com nova vitória e a confirmação de mais um reforço, provavelmente o último, a não ser que surja uma ocasião de mercado tentadora ou irrecusável. Como disse Godinho Lopes, no Sporting “estamos a trabalhar para que a auto-estima dos adeptos volte a ser elevada”. Estão sim senhor.
No jogo mais a sério que o Sporting realizou até agora nesta pré-época (os grandes testes estão para chegar), o resultado e a exibição contribuem para reforçar o entusiasmo leonino. Independentemente dos jogadores que se encontram em campo (já lá iremos), percebe-se que a equipa está animada, coesa e confiante. Ora isso é meio caminho andado para o sucesso. O resto faz-se com talento individual, espírito colectivo e qualidade de jogo. Pelo que se viu ontem com os turcos, o Sporting também tem isso em doses que podem sustentar o projeto ambicioso que Godinho Lopes lidera.
Apesar de ainda estar a apurar o modelo de jogo e a ganhar consistência táctica, são já muito claras as linhas pelas quais se cose o futebol leonino: pressão alta, ritmo intenso e olhos na baliza. Neste particular, o trio de ataque apresenta características diferentes mas a mesma eficácia. Postiga, Wolfswinkel e Rubio conhecem bem os caminhos para o golo tanto como Schaars sabe construi-los e Rinaudo consegue tapá-los. Com uma defesa que até agora ainda não sofreu um golo, há motivos de sobra para os leões se sentirem mais felizes.
No mercado, pela mão de Carlos Freitas, a ação do Sporting tem sido como no campo: directa e incisiva. A contratação de Capel não apenas equilibra o plantel como confere ao treinador uma arma valiosa. Domingos fica, pois, com um grupo que lhe oferece garantias. Por um lado, em termos de qualidade; por outro, ao nível de soluções variadas do ponto de vista técnico e táctico. Não admira que faça crescer o apetite leonino.